A fortaleza de Massada foi o último foco de resistência contra os romanos e caiu em 73 da Era Comum, três anos após a queda de Jerusalém.
Desde o início do século XX, Massada é considerada um símbolo nacional do heroísmo judaico.
Todos os dias a caminho de casa,
sem cerimônia me caçam, me roubam,
me tiram pedaços, me deixam sem nada.
Também em casa tampouco escapo ao cerco fechado.
No meio da sala fico parado, bem desvairado,
pois até a cabeça me querem levar.
Na rua, no cinema, no bar,
em todo o lugar se instalam.
E onde estiverem preparam o laço:
sou o novilho ferrado.
A situação é tal que outra saída não há.
Vou subir a montanha, fazer de Massada
retiro e morada.
sem cerimônia me caçam, me roubam,
me tiram pedaços, me deixam sem nada.
Também em casa tampouco escapo ao cerco fechado.
No meio da sala fico parado, bem desvairado,
pois até a cabeça me querem levar.
Na rua, no cinema, no bar,
em todo o lugar se instalam.
E onde estiverem preparam o laço:
sou o novilho ferrado.
A situação é tal que outra saída não há.
Vou subir a montanha, fazer de Massada
retiro e morada.
Nem à noite permitem descanso.
A máquina não pára, não quebra,
prossegue.Tem saúde de ferro.
Não adoece, nunca fica de nariz entupido.
Trabalha dia e noite sem protesto
e não faz passeata nem greve.
Desse jeito eu estou perdido,
não aguento, não dá.
Esse progresso entranhado,
etiquetado e carimbado,
resiste a perdas e danos.
Preciso subir a montanha, tentar me salvar,
fazer de Massada retiro e morada.
Assim dominado, amordaçado,
dessa ordem instalada preciso escapar.
A bebida, o fumo e a droga são,
disso tudo, festivos arautos.Quando a máquina abocanha
mente e alma convertidas,
tanto faz para quem fica a carcaça
e o laço de fita.
De tamanha e feroz fera só a fuga me resta.
Enfrentar tal luta a céu aberto é suicídio na certa.
Vou repetir o trajeto do intrépido zelote,
me livrar do relógio e de todo acessório.
Em Massada só chega o liberto, o forte.
No topo da rocha buscarei a resposta,
ainda que uma vida para tanto
seja tão pouca.
A máquina não pára, não quebra,
prossegue.Tem saúde de ferro.
Não adoece, nunca fica de nariz entupido.
Trabalha dia e noite sem protesto
e não faz passeata nem greve.
Desse jeito eu estou perdido,
não aguento, não dá.
Esse progresso entranhado,
etiquetado e carimbado,
resiste a perdas e danos.
Preciso subir a montanha, tentar me salvar,
fazer de Massada retiro e morada.
Assim dominado, amordaçado,
dessa ordem instalada preciso escapar.
A bebida, o fumo e a droga são,
disso tudo, festivos arautos.Quando a máquina abocanha
mente e alma convertidas,
tanto faz para quem fica a carcaça
e o laço de fita.
De tamanha e feroz fera só a fuga me resta.
Enfrentar tal luta a céu aberto é suicídio na certa.
Vou repetir o trajeto do intrépido zelote,
me livrar do relógio e de todo acessório.
Em Massada só chega o liberto, o forte.
No topo da rocha buscarei a resposta,
ainda que uma vida para tanto
seja tão pouca.